segunda-feira, 11 de setembro de 2017

pensei que mergulhava profundamente em suas águas
até acordar do sonho e perceber
que bati a cabeça contra a pedra:
não era mar aberto, era riacho raso.



da realidade restou apenas o sangue quente, fervilhando, jorrando da cabeça ao meio dia.
e a confusão mental com gosto de ferro na boca.


geograficamente, o riacho está interditado. dele o tempo leva, a cada dia, uma gotinha.
até restar só terra seca. esturricada.
ali jaz vida.



Nenhum comentário: