domingo, 25 de maio de 2008

uma ilusão perdida

Cada vez me deparo mais com a sensação de ter de conviver comigo mesma.

Ficar só é isso. É entender como somos e, principalmente, como não queríamos ser.

Eu me odeio. Não por colher o que planto. Nem por achar que estou pagando o que meu outro ser fez na “minha” vida passada. E não é aquele ódio quase suicida. Não, não e não tem nada a ver com isso.

É tristeza. É melancolia. São as coisas desnecessárias. São as pessoas desnecessárias. Sou eu por mim mesma. E ponto.

É difícil se conhecer. E não, não falo que é difícil se autoconhecer por nunca pensarmos que somos uma coisa que não somos. É difícil porque é doloroso.

Não sou a princesa do conto de fadas.

Tão pouco a bruxa que oferta uma maçã.

Sou o que ninguém vê. Mas sou o que sinto. E, com absoluta certeza, sou o que poucos sentem.

Não sou o que minha mãe acha. Muito menos o que meu irmão acredita.

Não sou uma coisa só. Assim como não sou um sentimento só.

Sou um misto de nada com tudo e mais um pouco.

Sou uma ilusão perdida. Algo que não foi uma dádiva de deus.

Também não sou uma maldição de zeus.

Nem um dos sete pecados.

É duro. É imperfeito. E é tão típico de ser humano.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

os danados

conheci os filhotes.

e falei com o moço que se diz filho do chico buarque.

óquei.

então, senhor vizinho, se você é o filho, você também é meu enteado.

já estou com saudade dos danados...

amplexos senhor vizinho, como o senhor mesmo diz...

;)

terça-feira, 13 de maio de 2008

fuscas


Às vezes eu não sei o que me move a continuar. Esses dias de céus cinzentos faz tudo ficar ... cinza. E me dá uma carência que tem sido rotineira e uma solidão que tem contribuído para reflexões absurdas e idiotas.

Tenho ficado muito só. E tenho saudades daquela ausência consentida. De repente seja bom.


Assim como de repente pode não ser. Foda-se. Estou cansada...

E olha como as coisas são, hoje ia caminhando para o almoço no restaurante de sempre. Pensei que ia ser atropelada por um fusca, mas ele gentilmente parou. Em seguida, a alguns passos, vinha uma daquelas super camionetes fodonas e eu pensando que ela ia parar. Ela quase passou por cima...

Quando eu era criança minha mãe tinha um fusca... acho que deveriam haver mais fuscas por aí.... ou pessoas como o cara do fusca...

terça-feira, 6 de maio de 2008

sonhos

Parou para pensar sobre confiançaE desconfiou que não confiavam mais nela.
E isso, confesso porque confio, está machucando e carcomendo aquela menina.
Me dá tristeza.
Ela é tão bela.
Mas também é tão triste.
Não tristeza de dramalhão mexicano, apesar de muito lembrar suas feições.
É uma tristeza do mundo e da falta de confiança daquele moço que ela queria que confiasse.
Chegar até seu castelo, um caminho tortuoso, cheio de curvas e labirintos intermináveis, e abraçá-lo até a aurora. Enfiar de uma vez por todas na cabeça daquele sujeito que confiança pode sim ser retomada.
É uma mistura de muitas coisas, acreditar em mudanças é uma delas.
Eu sei, é difícil acreditar que outro mude e canso de falar para ela.
Mas eu acreditarei, confesso menina, a partir de agora.
Quem sabe ele também acredite. Quem sabe ele um dia confie...Sonho?
Sonhos...



ps: obrigada iuri pela nova arte no blog!!! realmente ela ficou pequenina... mas sei que o senhor vai arrumar! é uma honra, agradeço vizinho....

domingo, 4 de maio de 2008

...

deu branco.

a inspiração acabou.

o mundo caiu.

o céu desabou.

não sei...



acabou...