quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

entre salas


hoje eu podia me topar com você, né? tropeçar por aí... meio sem querer.

domingo, 19 de dezembro de 2010

caminho
olho
olhos
você

domingo, 12 de dezembro de 2010

amo como ama o amor, não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.

pessoa.

sábado, 11 de dezembro de 2010

é estranho participar ativamente da batalha diária da vida de uma pessoa e, de repente, não poder estar lá para comemorar com ela ou dizer: parabéns.

é, sobre aquilo... sobre o tempo... é isso mesmo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

hematomas

é estranho acreditar no tempo.
nas coisas que passam e naquelas que esquecemos.
sim, há diferenças:
passar é naturalmente esquecer
esquecer é fingir que não lembra

às vezes é preciso fingir que não morreu, para deixar vivo
em outras é necessário morrer, para enterrar de uma vez.
e, mesmo morto, não se enterra o sorriso, as piadas, o abraço confortável de um pai.
é estranho, mais do que acreditar, ver o tempo passar.

a casa era tão cheia de presença
tão cheia de móveis
tão cheia de vocês ou mesmo de você
a casa era

não consigo olhar para certa coisas e não lembrar que pessoas tornam outras pessoas substituiveis.
desculpa, não sou assim.
é preciso curar, passar remédio, para depois machucar de novo.
o bom mesmo é que não haja mais feridas...
mas, vez ou outra, quem é que não cai e deixa hematomas?

domingo, 5 de dezembro de 2010

RIO DE JANEIRO: aí vou euuuuuuuuuu!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

entre a face e a foice. entra a foice e o flerte. entre o feito e o fato. entre o faço e o feito. refaço, desfeito, desfaço... deleito-me.