mais uma etapa. =)
(=
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Mesmo que Mude
"É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou
Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade
Mesmo sem ter esquecido que
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou"
domingo, 21 de novembro de 2010
conversa de botas batidas.
- desculpa por não saber fingir, senhora. mas estou aqui há meio século e ainda não aprendi a lidar com pessoas. talvez pelo fato delas complicarem sem necessidade.
- meu tempo maior que o seu por aqui não me fez entendê-las também, querida.
- um dia consigo?
- acredito que não.
- sem elas seria melhor, suponho?
- sem elas seria insuportável, meu amor. pessoas movimentam nossas vidas, nos trazem alegrias, morrem e nos deixam buracos, nos entristecem e, sinceramente, não há nada melhor que compartilhar felicidades (e até mesmo tristezas) com elas.
- senhora?
- sim, querida?
- posso me deitar no seu colo por uma pequena eternidade?
- o tempo que for preciso.
- acho que vai levar uma vida inteira...
- não, não ache isso.
- eu não acho senhora, eu sinto.
- meu tempo maior que o seu por aqui não me fez entendê-las também, querida.
- um dia consigo?
- acredito que não.
- sem elas seria melhor, suponho?
- sem elas seria insuportável, meu amor. pessoas movimentam nossas vidas, nos trazem alegrias, morrem e nos deixam buracos, nos entristecem e, sinceramente, não há nada melhor que compartilhar felicidades (e até mesmo tristezas) com elas.
- senhora?
- sim, querida?
- posso me deitar no seu colo por uma pequena eternidade?
- o tempo que for preciso.
- acho que vai levar uma vida inteira...
- não, não ache isso.
- eu não acho senhora, eu sinto.
sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
a partir do momento que se entende a solidão, vive-se melhor. não pelo sentido egoísta, mas pelo sentido verdadeiro. se para dividir alegrias já tem sido dificil, imagina para compartilhar segredos, revelar tristezas. dividida, entristecida, magoada. antes sofrer milhares de dores de amor, que essa.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
um pedaço de não-vida na vida.
quando a gente começa um relacionamento, não é com a intenção que ele acabe ali, um pouco mais adiante. pra mim, amor é a construção de uma vida. é entender quantos defeitos e quantas qualidades aquela pessoa tem. é sobrepor as qualidades, mesmo entendendo cada um dos defeitos. é en-ten-der, não querer mudar. e é isso que é tão dificil pra mim. e, se o amor é a construção de uma pequena vida, tenho perdido vidas e abortado outras precocemente. e, sinceramente, tem me faltado vontade de ver nascer uma outra coisa, um outro amor, uma nova vida.
não é por preguiça e tão pouco por medo. é pela dor que um parto pode ser e quanto se devota de amor em uma vida pra vê-la morrer tão cedo. é pela falta de tato de saber cuidar do amor e matar a vida. é por razões que ainda não sei e nem acredito que vou saber um dia.
amor acaba independente do tanto de respeito que exista.
e respeito acaba mesmo existindo milhares de montes de amor.
então, por que acaba?
se existe amor, ele deveria ser maior que tudo. se sobrepor a dezenas de coisas. ou, façamos assim, ele nem deveria existir. o que não existe, não existe e pronto. não há dor, parto ou aborto.
penso e repenso o que faz dar errado e minhas conclusões nunca me trazem respostas adequadas ou convenientes. por isso a pergunta que me faço sempre é, se somos aquilo que pensamos ser ou se somos aquilo que outros enxergam na gente. há uma visão míope aqui. se sou o que penso que sou, me conheço e finito. se sou o que pensam que sou, o outro me reconhece mais que eu mesma e daí ultrapassar a linha raza de quem eu sou é impossível.
imagino também que há pessoas que se entendem e compartilham quem são mais facilmente que outras. portanto, se comigo não deu, certamente com outra dará. ou não.
confusões à parte, a máxima deveria ser "viva". o problema é quantas vidas perdemos com essas vidas que morrem?
não é por preguiça e tão pouco por medo. é pela dor que um parto pode ser e quanto se devota de amor em uma vida pra vê-la morrer tão cedo. é pela falta de tato de saber cuidar do amor e matar a vida. é por razões que ainda não sei e nem acredito que vou saber um dia.
amor acaba independente do tanto de respeito que exista.
e respeito acaba mesmo existindo milhares de montes de amor.
então, por que acaba?
se existe amor, ele deveria ser maior que tudo. se sobrepor a dezenas de coisas. ou, façamos assim, ele nem deveria existir. o que não existe, não existe e pronto. não há dor, parto ou aborto.
penso e repenso o que faz dar errado e minhas conclusões nunca me trazem respostas adequadas ou convenientes. por isso a pergunta que me faço sempre é, se somos aquilo que pensamos ser ou se somos aquilo que outros enxergam na gente. há uma visão míope aqui. se sou o que penso que sou, me conheço e finito. se sou o que pensam que sou, o outro me reconhece mais que eu mesma e daí ultrapassar a linha raza de quem eu sou é impossível.
imagino também que há pessoas que se entendem e compartilham quem são mais facilmente que outras. portanto, se comigo não deu, certamente com outra dará. ou não.
confusões à parte, a máxima deveria ser "viva". o problema é quantas vidas perdemos com essas vidas que morrem?
domingo, 14 de novembro de 2010
não tenho escrito pra ninguém ou pra coisa alguma. tenho escrito e ponto. e é estranho entender isso. ou desentender. refazer o desfeito. desfazer o inexistente. inventar o velho. empacotar o novo. a escrita tem sido minha dona e eu dona dela. ou não. não me lembro de ter escrito isso ali debaixo. quem será que eu era no instante que deixei de me ser?
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
então...
daí que eu penso assim, se a diferença de idade de fato existe, e isso é uma verdade imutável, apesar do tempo ser relativo, é porque alguma distância separa. não que os 36 anos que me diferenciam da minha mãe tenha dado mais "leitura" à ela, mas mais experiência com certeza. e deve haver algum conhecimento inconsciente, uma força do acaso que me faça tomar decisões intuitivas - que provavelmente me farão tropeçar, mas que sejam baseadas em conhecimentos anteriores ao meu nascimento, talvez na absorção do que minha tomou para si no momento em que estava grávida de mim. não sei. ou talvez já tivesse a plenitude de saber o que eu queria, sempre inconscientemente, quando pequena. tanto é que, irmãos criados pelos mesmos pais, nas mesmas escolas, comendo as mesmas coisas, não são iguais, não pensam parecido e nem sequer têm os mesmos padrões de comportamento, mesmo sendo educados para dizer "obrigado, por favor, desculpa, etc". vide o meu caso. mas o fato de me sentir no livro ken kesey (incluindo a prisão manicomial que uma vida pode se tornar) não vem ao caso.
talvez nem o que eu tenho pensado venha ao caso. quem sabe sim? mas o que me choca é a reconfiguração quase automática das pessoas em relação à outras. quem me conhece de verdade é quem convive comigo sempre? é quem conviveu comigo e me viu entender um pouquinho melhor o mundo? é quem me conhece agora? é quem sabe dos meus medos? são meus amigos ou são os namorados? são que tipo de amigos ou são que tipo de namorados? eu sou eu onde? ou sou várias?
sei que o discurso do "eu te conheço..." não existe. e ponto. no fundo, quem sabe de nós, somos nós mesmos. fotos mentem, ainda mais na velocidade instântanea das redes sociais, frases mentem e até mesmo sentimentos são mentirosos. é só deitado na cama ou enconstado no chão frio do banheiro que dá pra sentir quem nós somos, fomos e queremos ser. e é isso que leva tanto tempo pra entender.
36 faz diferença? sim. assim como 2 ou 4. é só analisar. daqui 4 anos, como vou ser? olhe pra mim, se de forma alguma não quer ser como eu, é porque na sua idade eu já quis não ser igual a alguém 4 anos mais velho. ou parta pra outro entendimento, exemplo ou visão. ou ainda não faça nada. viva. sofre mais quem pensa muito e vive melhor quem ignora o outro.
talvez nem o que eu tenho pensado venha ao caso. quem sabe sim? mas o que me choca é a reconfiguração quase automática das pessoas em relação à outras. quem me conhece de verdade é quem convive comigo sempre? é quem conviveu comigo e me viu entender um pouquinho melhor o mundo? é quem me conhece agora? é quem sabe dos meus medos? são meus amigos ou são os namorados? são que tipo de amigos ou são que tipo de namorados? eu sou eu onde? ou sou várias?
sei que o discurso do "eu te conheço..." não existe. e ponto. no fundo, quem sabe de nós, somos nós mesmos. fotos mentem, ainda mais na velocidade instântanea das redes sociais, frases mentem e até mesmo sentimentos são mentirosos. é só deitado na cama ou enconstado no chão frio do banheiro que dá pra sentir quem nós somos, fomos e queremos ser. e é isso que leva tanto tempo pra entender.
36 faz diferença? sim. assim como 2 ou 4. é só analisar. daqui 4 anos, como vou ser? olhe pra mim, se de forma alguma não quer ser como eu, é porque na sua idade eu já quis não ser igual a alguém 4 anos mais velho. ou parta pra outro entendimento, exemplo ou visão. ou ainda não faça nada. viva. sofre mais quem pensa muito e vive melhor quem ignora o outro.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
gosto da escrita pelo simples motivo de, primeiro, quando leio, imaginar e refletir sobre aquilo e, segundo, quando escrevo, realizar o que a vida não me permite ou o que eu nego para mim. gosto do fato de inventar. de dar voz aos meus fantasmas. de não sofrer ou de, simplesmente, transferir o sofrimento. e transferir também a plenitude que tenho sentido, apesar de não me expressar com gostaria ou de escrever exatamente o que penso.
então, que seja doce e que não doa.
então, que seja doce e que não doa.
domingo, 7 de novembro de 2010
teus olhos de mar serão felizes ao encontrar o meu na orla do sol estendido em silêncio.
e verei,
ah! verei como é doce...
como somos, enfim, nós.
nosso pedaço guardado de saudade
e nosso pedaço guardado de amor
nossa fuligem resguardada em carros antigos
nossos pedaços de rancheras não dançados
de tequilas mal tomadas
de amores (fingidos) mal vividos
haverá a estranheza, supostamente
e haverá o conhecimento de saber
que tu sempre foi meu
e eu sempre te pertenci,
amor.
e verei,
ah! verei como é doce...
como somos, enfim, nós.
nosso pedaço guardado de saudade
e nosso pedaço guardado de amor
nossa fuligem resguardada em carros antigos
nossos pedaços de rancheras não dançados
de tequilas mal tomadas
de amores (fingidos) mal vividos
haverá a estranheza, supostamente
e haverá o conhecimento de saber
que tu sempre foi meu
e eu sempre te pertenci,
amor.
sábado, 6 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
tem gente que procurar te ferir de todas, to-das, as maneiras. mas eu desejo em dobro o que me desejam e fico com dó. odeio esse sentimento, rechaço ele o quanto posso, mas tem hora que não dá. a pessoa não te amar, vá lá, mas a pessoa não se aguentar, não querer se conhecer. isso é se auto-desprezar demais, isso é negar o autoconhecimento. precisa tanto se esconder atrás de outro? precisa mesmo? rechaço, desprezo e impugno quem não consegue, ao menos, tentar enteder a si mesmo.
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