a minha cabeça implora pela não existência.
a minha existência implora por outra cabeça.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
por que não nos ensinam a morrer?
pisar no mesmo chão
sujar de terra a mesma saudade
beliscar a ausência
chorar compulsivamente a presença
derreter em risos.
abafar uma solidão com o grito
escancarar de silêncio uma paixão.
nadar num rio de livros
balançar numa árvore de borboletas
voar fora da asa (como dira ele, o poeta)
usar figuras de linguagens
onomatopeiar quando preciso
navegar em outra dimensão assim que necessário
botar fim, no fim
e só então começar, de verdade, um começo
para onde vamos?
por que não nos ensinam a morrer?
por que, simplesmente, não nos ensinam a entender que, se termina um fim
é só porque começa de verdade um começo
e até que entendamos isso, de que começo e fim não são, necessariamente, parte da mesma história, dói.
e como dói.
(Dyolen, vá em paz)
sujar de terra a mesma saudade
beliscar a ausência
chorar compulsivamente a presença
derreter em risos.
abafar uma solidão com o grito
escancarar de silêncio uma paixão.
nadar num rio de livros
balançar numa árvore de borboletas
voar fora da asa (como dira ele, o poeta)
usar figuras de linguagens
onomatopeiar quando preciso
navegar em outra dimensão assim que necessário
botar fim, no fim
e só então começar, de verdade, um começo
para onde vamos?
por que não nos ensinam a morrer?
por que, simplesmente, não nos ensinam a entender que, se termina um fim
é só porque começa de verdade um começo
e até que entendamos isso, de que começo e fim não são, necessariamente, parte da mesma história, dói.
e como dói.
(Dyolen, vá em paz)
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