segunda-feira, 17 de maio de 2010

a minha cabeça implora pela não existência.
a minha existência implora por outra cabeça.

2 comentários:

Lorrainíssima disse...

Esse trecho “dentro de mim tenho tanto nada que se torna tanto tantos que o frágil se torna forte, e o forte se desmancha no ar” me lembra tanto Bauman! Ele parafraseia Marx que dizia: “Tudo que é sólido se desmancha no ar”, dizendo que “Tudo que é liquido se desmancha no ar”. Liquido no sentido de ter volume, mas não ter forma. Ele fala Da fluidez e da fragilidade forte que você diz. Ele denuncia a sociedade liquida, modernidade liquida, medo liquido, vida liquida e, pasme: Amor liquido.

E quando você diz:

"me dá pena de mim mesma.
da minha pequenez
da minha falta de tato "

Eu me pergunto:
Como a alguém com tamanho conhecimento de si, falta tato? Só enxerga a pequenez própria quem olha o mundo e olha(a)-si, e depois se olha olhando o mundo. E quem faz isso, pequena, é dono de uma grandeza sem fim!

Um beijo liquido, mas quente. ;*

Lorrainíssima disse...

comentei no post errado, você viu? HAHAH! Adoro vir aqui ;)