talho meu rosto na certeza do descompasso.
olho criticamente e não me enxergo.
suo durante as madrugadas buscando quem sou
e não me respondo.
me calo
quando deveria gritar
sussurro
quando deveria dormir
tenho asas,
mas meus pés estão presos.
quem eu sou?
quem eu sou?
quem eu sou?
me pergunto constantemente
e,
ao que parece,
de tanto perguntar teimo cada vez mais em não me responder.
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