sexta-feira, 19 de agosto de 2011

a capa.

gosto da capa. do que esconde e só eu posso ver. do anunciado mistério revolto em revolta. das pintas. das mãos, dos dedos. das três marias no ombro direito. do cabelo, solto. do cuidado. mas a capa ainda é o melhor. ou o pior. a contradição entre ódio-amor é o que me faz viva. é o que me deixa confusa e estar confusa é ter a certeza que tudo é muito estranho se as coisas vão muito bem. andar em linha reta pra quê? bom mesmo é se perder.
será que o super herói coloca a capa pra esconder o rosto? ela, a capa, é a forma de ele se livrar dos vilões cheios de super poderes sempre vencíveis? o que não é vencível quando o protagonista da história é exatamente quem está vivo por ela? é, eu gosto da capa, mas quando eu vejo o rosto, eu me sinto plena. em paz. e não há bandido que apague o herói.

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