domingo, 7 de novembro de 2010

teus olhos de mar serão felizes ao encontrar o meu na orla do sol estendido em silêncio.
e verei,
ah! verei como é doce...
como somos, enfim, nós.

nosso pedaço guardado de saudade
e nosso pedaço guardado de amor
nossa fuligem resguardada em carros antigos
nossos pedaços de rancheras não dançados
de tequilas mal tomadas
de amores (fingidos) mal vividos

haverá a estranheza, supostamente
e haverá o conhecimento de saber
que tu sempre foi meu
e eu sempre te pertenci,
amor.

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