silêncio repousado,
deita em mim teus olhos fundos
tristes
e sábios
o peito aberto entre os lençóis estreitos
a cama pronta pra volta ao mundo
os pés tocam o chão gelado
e a noite pousa no meu ombro esquerdo
fica, te peço
deita, te chamo
cala.
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