domingo, 17 de julho de 2011

não, não vou.

da última vez você disse que não partiria e que não me partiria.
da última vez foi a última e a primeira parecia nunca terminar. por que terminou agora?
minha cabeça confusa me diz o que não fazer, o que fazer, o que não fazer, o que deveria ser feito. eu não sei. eu olho seus olhos e parecem que os meus são cegos. eu não escrevo pra ninguém e invento mentiras. eu invento mentiras? será que realmente as mentiras não seriam verdades que esqueceram de acontecer? me dê uma luz? não, não peço nada. não quero lembrar que um dia pedi e que você simplesmente ignorou.
o teto tem o peso de carregar o que? e o solo? a luz? a flor tem aquela cor por quê? por que você partiu eu nunca vou entender. não, não vou. e não vou entender porque apareceu. não, não vou.

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