quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Frieda,

Sei que as coisas por aí com Diego não andam muito bem e não queria te molestar. Porém, sua força me faz querer te escrever. Sei que não me responderás. Sei também que não me conheces. Estranho, em minha cabeça surgiu lugares que já vivi, sus callecitas, sus personas. Minha cabeça dá voltas, Frieda. Queria, se pudesse, mandá-los calar a boca. Prefiro me calar do que ter discursos de mim. O próximo passo é falar que pretende salvar o mundo e o livro preferido é Le petit prince. Não, não. Amo o principezinho. Não é...

Frieda, não quero mais meus preconceitos. Nem os modos e medos pelos quais tenho passado. O que me falta? Ontem li sua carta, traições são perdoáveis? Todas? E por que não seriam? Vivemos nos traindo, engando aos outros, não é? Diego só foi o que é.. e ser o que é dói, mas em nós que nele. Será? O amor? Cada vez mais ahco que é apenas uma invenção.

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