domingo, 1 de março de 2009

domingo pede caximbo?

fechei uma porta. abri outra. caminhei lentamente até embaixo. ele me aguardava.
domingo entre respingos de chuva e sol intermitente, entre touros valentes que "bate na gente". e a gente, como sempre, fraco que cai no buraco.
era domingo, como dizia a música. era uma manhã de domingo.
veio o abraço. a conversa. os olhares. duas jabuticabas e dois lindos ... ah! é indescritível. seria o azul do mar? o mar é azul? seria um verde? o mar às vezes não é verde? é possível tentar descrever o que não se deve? ou sempre se deve tentar descrever o que não se pode? não sei...
me perco nas palavras.
algumas vezes elas são as soluções de tristeza. às vezes o vazio preenchido por àquilo que pessoa nenhuma consegue ocupar.
fato é que ele ocupou. por menos de um dia. por menos do tempo que o que eu senti foi triplicado.
e ainda sinto. ainda está aqui.
seria estranho, se não fosse verdadeiro, que as promessas um dia feitas de que distância nenhuma mais existiria pra mim fossem facilmente deixadas de ser verdades...
não, não existe distância quando o coração aproxima. ou existe. mas pelo simples fato de ser física.
sim, eu prometi. não quero mais distância. e por isso não vou ser um dentro daquele " a gente" que é fraco e cai no buraco.

não. o mundo ainda não se acabou.


pra mim, o buraco vai ser sempre mais embaixo.

e ponto.

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