quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

ampulheta

o tempo insistiu em passar. sem nenhuma dó, sem nada que fosse de promissor. ele era apenas sufocante. um trem sem freios, uma casa se acabando, rachando aos poucos, caindo aos poucos, levando vida aos poucos.
não existe a história de que ele conforta, é auto engano, auto piedade, auto sufoco.
ele sempre foi e será sufocante, uma brasa. aquela coisa que não chega a queimar na hora, mas que também não apaga. e, sendo assim, brasa, ele mata. demora, mas mata. tosta aos pouquinhos, bem poucos, até o fim.
não importa se vida fosse vivida de trás pra frente ou frente pra trás. relógios não tendem a parar, mesmo faltando pilhas.

idiota como nos apegamos ao tempo.

e ele?


não se importa UM minuto com a gente.

3 comentários:

i. bê. gomes disse...

.cenjamin button é apenas um sujeito estranho. nada demais. esse tipo de anomalia é comum em algum lugar.

.o tempo serve apenas pra medir saudade.

.amplexos!.

i. bê. gomes disse...

.no caso, é Bejanmin - é claro.

Amuná Djapá disse...

tempo..tempo..mano velho...
ja dizia pato fu