queria acreditar no acreditável, mas nem nisso as minhas crendices tem deixado que eu acredite. o que me espanta não são os outros, sou eu mesma.não é o que fazem de mim, é o que eu sou e o que refaço dos outros.
o popular me soa tão raro, assim como as coisas que eu deveria estar acostumada ainda me espantam. e gosto disso. gosto do espanto, como gosto de meu "autistar" do mundo para perceber que o vento empurra a folha que o vento já havia derrubado no chão. percebo a folha, reolho o chão, refaço o sentimento me empurrando com o vento. não me movo. ou movo. é tudo questão de lugar. estava exatamente ali quando nos conhecemos - e não, não ache que é você - eu estava exatamente naquele lugar, que pode ser qualquer lugar, quando nos conhecemos. é tudo sempre igual. o lugar, o(re)conhecimento, as promessas, a vida, o mar, o céu, as flores...ah! - amor, acabou o café ou - café, acabou o amor? o que fica quando se vai? o chão fica, assim como as folhas se renovam e caem ou não caem, é tudo uma questão de estação.
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