eu só queria compor uma canção para homens trôpegos que passam pela rua mexendo com pessoas sãs.
queria cantar o que eu vejo e me falta palavras pra definir.
queria indefinir.
queria o sorriso manso da manhã e fingir pra sempre que eu sou feliz,
pra sempre.
queria o poço, pra nadar nele como abelhas alvoroçadas nas flores de setembro.
queria aquele soneto em mim e o poema de mim em você.
queria me transformar em poesia: essência.
e só.
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