domingo, 13 de janeiro de 2008
des... com... certo
olhou pela janela...
continuava a chover...
incrível, cada vez que ousava transformar pensamentos em palavras o fenômeno teimava em acontecer... seria Deus?
Ele de fato existe?
não acreditava também em mais nada...
é tão intensa que dói, porque sofre como se o mundo fosse acabar...
é a distância, aquela ausência que é tão presente como aquela presença que incomoda de tão presente...
é uma doença... uma doente...
tudo ilusão... ilusões...
Ilusões Perdidas... Balzac... França...
um livro finalmente terminado...
a cabeça atordoada...
não, ela simplesmente não estava bem...
fato compreensivelmente visível pelo que escrevia
aliás, por que usar a terceira pessoa?
sim, só pode ser eu mesma
sempre indecifrável e ao mesmo tempo totalmente compreensível
desconcertante...
cheia de dor...
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